domingo, 27 de setembro de 2009

A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE CABELEIREIRO

Num país de tantas desigualdades, onde muitos cabeleireiros cobram mais de R$ 300,00 por um simples corte de cabelo e outros apenas R$ 3,00 para fazer algo muito parecido. Onde está a diferença? (R$ 297,00) Alguns profissionais cabeleireiros do ICD, órgão internacional onde dita a moda no planeta e reúne os mestres do mundo, inclusive as estrelas brasileiras, que para lapidar a sua técnica, e reunir alguns dos mais renomados e privilegiados artistas criativos, viajam sempre para alguma capital de algum país: Europa ou Estados Unidos, a procura de novos horizontes, e, vislumbram o que a de mais moderno na concepção de cosméticos para os cabelos.Por outro lado, na periferia de tudo isso, às vezes, na contra mão da moda, por pura sobrevivência, pelo sustento da família, vendem o serviço por um saco de moedas ou por três notas de dinheiro de menor valor desta nação. Muitas vezes a falta de oportunidade social, não permitiu que gente mais humilde frequentasse boas escolas e as impeliu a esta tarefa ou ofício.Tenho notícia de mulheres que sustentam sozinhas, quatro filhos na prática deste ofício de cabeleireira . Assim como sapateiro passa o ofício de pai para filho, de geração em geração, algumas pessoas aprendem a cortar cabelo de olhar e praticar, assim funciona desde que o mundo é mundo. Como falar em regulamentação neste momento? Regulamentar seria como tirar o sustento de muitas famílias mais humildes, que a única forma de trabalho é este ofício de cabeleireiro. Precisamos repensar, o caminho é outro: Primeiro: serão as escolas. O Governo deverá oferecer ensino com cursos profissionalizantes. Depois: as escolas particulares de cabeleireiros. Serem fiscalizadas pelo MEC (Ministério de Educação e Cultura). Hoje, já temos a Universidade, com sua nova grade curricular, formando pensadores críticos, não mais "vaquinhas de presépio", balançando a cabeça "sim", para o que a indústria dita como certo. É HORA DE REPENSAR...
(http://msn.minhavida.com.br/conteudo/10154-A-regulamentacao-da-profissao-de-cabeleireiro.htm)


Pelo visto precisamos parar, pensar e apresentar propostas e não disputar coisas que muitas vezes é desnecessário. Fazer uma pressão por cursos melhores, bem estruturados e com uma carga horária completa, pois não é possível formar um bom cabeleireiro com dois a seis meses de uma aula semanal.
Cobrar o final dos cursos rápidos e mal aplicados para que tenhamos respeito e espaço dentro da política de planejamento das leis trabalhistas. Reconhecer nosso ofício como profissão. Protegidos e amparados por leis que cobrem de cada profissional a sua responsabilidade perante a essência do que fazemos: nossa CLIENTE.

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